

A manutenção preventiva é a melhor maneira de se conservar um veículo. Revisões feitas na época certa podem evitar surpresas desagradáveis. Muito além da mecânica, o sol e a chuva, poeira e sereno são fatores naturais que desgastam a parte externa.
Por dentro a limpeza e higiene do teto, bancos e tapetes são fundamentais. Detalhes revelam as características originais do veículo e o grau de zelo do seu proprietário. Para um veículo antigo as regras mudam. A diferença está no jeito do dono que não admite nem mesmo aquela poeirinha do dia a dia. Anda de flanela na mão e sai limpando tudo o que vê.
Dizem que o sangue da pessoa está contaminado de ferrugem, mas, é só o sangue; o veículo não! O dono tem sempre uma história única para contar. É que, carro antigo não tem igual, ainda que seja de uma mesma marca, modelo e ano de fabricação. A maioria dos antigos são encontrados abandonados. Pense na sucata de um clássico. Avalie o processo de restauração. Um detalhe em estado razoável vale ouro.
O fascínio que o carro antigo exerce é provocante. Mais que o prazer de dirigir um é perceber como chamam a atenção. É nas ruas que percebemos os olhares curiosos acompanhando o movimento cuidadoso de um veículo de época. É diferente! Pessoas de mais idade sentem orgulho ao se referir ao veículo como sendo símbolo de uma época de durabilidade e resistência.
Os jovens ficam curiosos querendo saber detalhes de uma tecnologia primitiva. É uma parte da história do processo de evolução natural do automóvel. História para contar é o que não falta. Com certeza vamos viajar juntos por um mundo mágico, único, que mexe com a sensibilidade de muitas pessoas. É uma máquina do tempo fantástica!
Breve vou publicar a história completa do Fusca do Tio Zé, um modelo 1300L fabricado em 1977 parado há décadas. Estou recuperando esta jóia que deve voltar às ruas até o ano que vem.
Até a próxima!
