
Uma pesquisa realizada pela Optimum com mais de 200 participantes nos Estados Unidos revelou que a televisão ainda é considerada favorita no país, ocupando um lugar de destaque no cotidiano dos americanos. Cerca de 66% declararam assistir TV “o tempo todo ou na maior parte do tempo”. O estudo revela ainda que o modo de consumir TV mudou: 90% afirmam fazer outras atividades simultaneamente.
Entre as principais atividades realizadas enquanto assistem à televisão estão: comer, navegar na internet ou no celular, trocar mensagens ou falar ao telefone, interagir com amigos e familiares, acessar redes sociais e cozinhar.
O levantamento apontou que, em média, os americanos assistem TV por 24 horas semanais. “Todos nós temos vidas ocupadas, entre família, trabalho e estudos, criamos hábitos únicos para assistir televisão”, afirmou Eric Bruno, vice-presidente sênior da Optimum.
Rádio é líder em alcance e retorno comercial nos EUA
Já o rádio permanece como um dos meios de comunicação mais eficazes nos Estados Unidos, quando se trata de alcance, engajamento e resultado para os anunciantes. Quem afirma é Todd Kalman, executivo da Marketron, empresa americana fornecedora de soluções de gestão de receita e lucratividade empresarial para a indústria de mídia.
Na análise, Kalman destaca a liderança do rádio entre os veículos com suporte publicitário, com ênfase especial na audiência captada no ambiente automotivo, com impactos positivos na audiência e no retorno sobre investimento. Pesquisas da Edison Research e da Westwood One reforçam a importância do meio para marcas que buscam resultados financeiros expressivos com ampla cobertura.
O estudo Share of Ear, da Edison Research, mostra que, no primeiro trimestre deste ano, 66% do tempo de escuta dos adultos em plataformas com suporte à publicidade foi dedicado ao rádio. No carro, esse índice se aproxima dos 90%.
O artigo também evidencia a capacidade do rádio de gerar retorno financeiro significativo para os anunciantes. Segundo levantamento da Westwood One, marcas que apostam no meio observam aumento de 13% na “disponibilidade mental” (probabilidade de serem lembradas na hora da compra), crescimento de 28% na participação de mercado, elevação de 17% na capacidade de precificação, lucro 42% maior e retorno publicitário 23% superior.
Kalman lembra também que o rádio se destaca por sua credibilidade, proximidade com o público e papel ativo nas comunidades. “Em resumo, jamais descarte o rádio como ferramenta eficaz e constante para alcançar os consumidores locais”, conclui.